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Assessoria de comunicação para profissionais liberais

Todo profissional autônomo, assim como empresas de todo o porte, possui uma identidade. A identidade é algo interno e que representa os valores do profissional e suas características próprias e diferenciadoras que gostaria de passar para o mercado. E aí temos a imagem do profissional, que é aquilo que ele transmite ao público e clientes/consumidores como sendo a sua identidade interna. Quanto menor for a dissonância cognitiva entre a identidade e a imagem do profissional, mais ele conseguirá atingir seu público-alvo levando-o a percebê-lo com o valor que gostaria de ter. Começa aqui, então, o trabalho da assessoria de comunicação.

Não devemos pensar no papel da assessoria nos moldes habituais da Assessoria de Imprensa e Relações Públicas unicamente. O trabalho e desafio são bem maiores atualmente. Existe todo um processo de planejamento estratégico e tático para que a imagem do profissional seja construída e isso envolve diversas frentes de atuação, desde o bom relacionamento com jornalistas, passando por uma profunda análise do cliente e do setor, até o uso adequado de recursos tecnológicos. A assessoria de comunicação pode atuar reforçando uma imagem criada, corrigindo ou criando uma a partir do zero.

Muitas vezes o próprio profissional tenta tomar a frente também da parte de comunicação. No entanto, sabemos que o dia a dia da profissão não permite que todas as tarefas sejam executadas com eficácia e que um planejamento de comunicação sério seja tratado com a importância que deveria ter. Apesar da dedicação que deve haver e do know how exigido para que o cumprimento do objetivo de uma comunicação seja bem-sucedido, engana-se quem pensa que apenas marcas e empresas com uma grande estrutura possam ter ao seu dispor esse tipo de serviço.

Para exemplificar a necessidade de um profissional de comunicação atuando na construção e manutenção da imagem de um profissional liberal, destacamos aqui o trecho de um artigo acadêmico de Claudomilson Fernandes Braga e Simone Antoniaci Tuzzo, doutorando em psicologia e doutorando em comunicação, respectivamente, pela Universidade Federal de Goiás, publicado na Revista Panorama da PUC Goiás: “Profissionais da área médica, por exemplo, que veem suas carreiras seguirem paralelas à consolidação dos intermediários – planos de saúde, por exemplo – na relação médico-paciente, são colocados numa espécie de commodity que o intermediário oferece aos seus consumidores, nivelando tantos os bons profissionais, como aqueles que não mereciam tal definição.

Não verdade essa não é uma característica somente da área médica, mas de profissionais como advogados, cabeleireiros, arquitetos ou os demais que atuam de forma a manter uma imagem positiva sobre o seu nome”

Enquanto pensa um pouco sobre o tema deste post, dá uma olhada em outra publicação mais antiga com “5 dicas para você se tornar seu próprio Relações Públicas”.

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