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Estilos de liderança no ambiente corporativo

Você já teve um chefe que te inspirou a dar o melhor de você? Já se deparou com um modelo de liderança baseado em ameaças e medo? Já sentiu que tinha mais capacidade técnica que o seu superior e que o papel dele era delegar tarefas? Teve feedbacks? Sentiu falta deles?

Pois bem, todos os cenários anteriores, e muitos outros, estão presentes nos mais variados segmentos empresariais. Apesar das mudanças em relação ao formato hierárquico das empresas, e da necessidade de muitos setores fazerem mudanças no modelo organizacional, alguns estilos de liderança continuam vivos e facilmente identificáveis. Confira abaixo alguns exemplos mais facilmente identificáveis:

O autoritário: este é o “chefe”, mais tradicional modelo de líder que era conhecido até hoje. Ele centraliza o trabalho, não é flexível e se mantém em posição superior ao restante da equipe. Raramente dá algum feedback positivo. Quando ele chama algum subordinado para uma conversa, todos já sabem que, muito provavelmente, não será para elogiar algum trabalho feito. Para o bem da saúde dos negócios, e também dos funcionários, este tipo de líder é considerado ultrapassado por grande parte das empresas atualmente. Ele desmotiva a equipe, atrapalha o clima organizacional e cria um clima que inibe a inovação e o crescimento dos demais.

O técnico: o líder técnico, ou especialista, é conhecido por inspirar profissionalmente as outras pessoas da equipe e gera confiança em quem quer seguir seus passos. Possui um alto conhecimento técnico na sua área de atuação. Apesar de suas características, que fazem com que ele consiga facilmente encontrar a solução para problemas do dia a dia da operação, muitas vezes este líder fica em falta no que tange a inteligência emocional, empatia e poder de negociação. Aqui precisaria haver um equilíbrio entre as habilidades de especialista e de líder.

O motivador: são pessoas que conseguem conduzir um equipe de forma otimista, motivando os demais a acreditarem em si mesmos e executarem o trabalho com qualidade e paixão. Ele integra, contagia e engaja os envolvidos em uma tarefa aos objetivos da empresa. É um estilo de líder importante em momentos de crise.

O afetivo: como o próprio nome deixa claro, é a pessoa que lidera com afeto. Possui como característica própria da personalidade, atitudes otimistas, imparciais e éticas. Devido a sua maneira de conduzir criando laços afetivos, ele consegue ser estimado e bem visto pela equipe. Apesar do traço afetivo, ele consegue separar as relações, pois possui inteligência emocional, e não deixa que o sentimento criado entre as pessoas atrapalhe o seu julgamento. O problema desse tipo de líder pode aparecer quando algo negativo, como uma demissão, precisa acontecer. Ele tende a postergar tais decisões e pode causar danos à organização e à própria imagem profissional.

O democrático: é a pessoa que lidera com a equipe. Não toma decisões individualmente, prefere envolver todos que fazem parte daquela tarefa e procura chegar a uma decisão final após ouvir cada opinião. Este tipo de líder é bom em delegar tarefas, dividindo as responsabilidades e deixando os funcionários com autonomia para tomar decisões. Esse comportamento gera um ambiente colaborativo e traz impactos positivos em relação ao engajamento e motivação dos colaboradores. No entanto, é necessário que os papéis sejam claramente definidos para que exista organização e disciplina.

Após ler cada um dos estilos de líderes mencionados acima, qual você acredita ser o melhor para uma organização? Depende. Sim, depende de outras variáveis como, por exemplo, o momento em que a empresa se encontra, a equipe envolvida e até mesmo as tarefas a serem executadas. É certo que modelos autoritários e centralizadores estão ficando para trás mas, encontrar um equilíbrio entre os demais estilos ainda não é uma tarefa fácil. O líder perfeito reuniria todas as partes positivas dos modelos aqui apresentados e, como isso pode ser irreal na grande maioria dos casos, o melhor a se fazer é avaliar cada situação separadamente e, assim, se decidir pelo modelo ideal naquele momento, para aquela situação.

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