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2020: o ano das redes sociais, da reputação e do cancelamento


A pandemia “quebrou” as redes. No início desde ano, o Cuponation apontou que até 2023 o crescimento de usuários em redes sociais seria de 20%. Porém, não existia (pelo menos não no mundo todo) o novo Coronavírus no ar. Com os brasileiros em casa e menos distrações externas, o mundo social foi para dentro de casa. A população digital das mídias sociais bateu o recorde de 141,45 milhões apenas na metade de 2020, 40% acima do número projetado anteriormente.


Com mais da metade dos brasileiros conectados socialmente de forma virtual, as marcas foram obrigadas a dar boa parte de suas atenções para essa janela, que poderia projetar tanto o lado bom quanto um lado ruim de seus negócios, devido à rapidez com que as informações são geradas e, principalmente, compartilhadas. Aqui a reputação está nas mãos do público e não se traduz apenas em imagem, mas também sucesso ou não nas vendas, patrocínios e etc. Com a democratização da internet, os consumidores passaram a pesquisar ainda mais e ser mais exigentes com as marcas.


A rede social mais usada no Brasil: o Instagram e suas #hashtags

Ainda de acordo com a pesquisa realizada pelo Cuponation, o Instagram é a rede mais utilizada pelos brasileiros, com 50% do total de usuários. E não podemos pensar em Instagram sem lembrar daquelas que recheiam tantas postagens: as hashtags. Se você espera que seu conteúdo se espalhe e viralize, elas continuam sendo grandes aliadas, além de serem gratuitas. Mas apenas usá-las não garante sucesso, é importante ter muita criatividade para se destacar em meio à multidão digital e conquistar a tão sonhada audiência positiva.


Mais conexão, mais opinião: cultura do cancelamento em alta

Seguindo essa tendência da fogueira das vaidades digital, surge a “cultura do cancelamento”. Ela começou a tomar forma a partir da mobilização de vítimas de assédio e abuso sexual, por meio do movimento #MeToo, que ganhou notoriedade em 2017 por conta das denúncias que explodiram em Hollywood contra o ex produtor de cinema Harvey Weinstein.


Não à toa, o comitê do dicionário australiano Macquarie elegeu “cultura do cancelamento” como o termo do ano em 2019. E essa tendência só ganhou força com a pandemia, já que todos os olhos estão voltados para as redes. Hoje, as marcas e personalidades têm que lidar com mais de 141,45 milhões de juízes a postos, tanto para se unirem contra uma má conduta ou simplesmente cancelarem o “culpado” de sua sociedade virtual ou, exaltarem e alavancarem sua reputação.


Cada postagem pode gerar amor ou ódio gratuitos, viralização e cancelamentos. Daí a importância de as marcas contarem com profissionais especializados no gerenciamento de mídias sociais, afinal, o público espera respostas em tempo real - e a experiência digital pode ser revertida em vendas ou em linchamento digital. Saber manusear essa audiência a seu favor, com um storytelling bem construído e um gerenciamento profissional, se torna ainda mais essencial em 2020 e nos anos que virão.





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